A nova Lei de Licitações traz consigo uma série de mudanças e atualizações importantes, visando modernizar e aprimorar os processos de contratação pública no país. Essa legislação representa um esforço para combater a corrupção, promover a transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos. Ao estabelecer novas regras e procedimentos para licitações e contratos administrativos, busca-se garantir uma maior competitividade, igualdade de oportunidades e melhor aplicação dos recursos públicos.

No contexto atual, em que a eficiência e a transparência na gestão dos recursos públicos são imperativos, a entrada em vigor da nova Lei de Licitações representa um passo importante na direção de uma administração mais responsável e eficaz.

Principais novidades sobre a lei de Licitações

A nova Lei de Licitações, Lei nº 14.133/2021, introduziu diversas mudanças significativas no processo de licitações e contratações públicas no Brasil, substituindo antigas legislações e visando uma maior eficiência, transparência e integridade nos processos. Aqui estão algumas das principais novidades trazidas pela nova lei:

Unificação das normas: A nova lei busca substituir e consolidar as normativas anteriores, como a Lei nº 8.666/1993, a Lei do Pregão (Lei nº 10.520/2002) e o regime do RDC (Lei nº 12.462/2011), criando um único estatuto normativo para todas as modalidades de licitação.

Modalidades de licitação: Introdução de novas modalidades de licitação, como o diálogo competitivo, adequado para contratações mais complexas, onde a administração pública realiza diálogos com os licitantes para desenvolver soluções técnicas ou jurídicas antes de definir os termos finais do edital.

Critérios de julgamento: Além do menor preço, outros critérios podem ser utilizados, como maior retorno econômico, melhor técnica ou técnica e preço, e melhor conteúdo artístico, ampliando o leque de opções conforme a necessidade do objeto licitado.

Seguro-Garantia e Programa de Integridade: Exigência de seguro-garantia para obras de grande vulto e a obrigação de implementação de programas de integridade (compliance) para contratos de grande montante e duração estendida.

Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP): Implementação do PNCP, que centraliza as publicações relacionadas a licitações e contratos, aumentando a transparência e facilitando o acesso às informações por parte dos cidadãos.

Contratação Integrada e Semi-integrada: Estes modelos permitem que a contratação do projeto e da execução de obras possa ser realizada conjuntamente, visando acelerar o processo e reduzir custos.

Inovações tecnológicas: A nova lei incentiva o uso de novas tecnologias, como blockchain e inteligência artificial, para melhorar a eficiência dos processos de licitação.

Matriz de Riscos: Obrigação da elaboração de uma matriz de riscos nos editais de licitação, visando identificar, avaliar e gerenciar proativamente os riscos associados aos contratos.

Ampliação do diálogo com o mercado: Antes da elaboração do edital, o órgão licitante pode realizar consultas públicas ou conferências com potenciais interessados para obter feedbacks e ajustar o projeto de licitação.

Desjudicialização: A nova lei busca reduzir a litigiosidade das licitações e contratações por meio de mecanismos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

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Quais são os tipos de licitação vigentes na Lei

A nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) estabelece várias modalidades de licitação para a administração pública, cada uma adequada a diferentes tipos de necessidades e valores dos contratos. Abaixo estão as principais modalidades de licitação definidas pela lei:

Concorrência: É a modalidade mais abrangente, utilizada para contratos de grande valor econômico. 

Tomada de preços: Limitada a interessados devidamente cadastrados ou que atendam a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

Convite: Modalidade mais simplificada, destinada a contratos de menor valor, na qual a administração convida, pelo menos, três interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em ato contínuo.

Concurso: Destinado à escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, com a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes em edital publicado na imprensa oficial com antecedência.

Leilão: Para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista na legislação.

Pregão: Para a aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por propostas e lances em sessão pública.

Diálogo Competitivo: Introduzido pela nova lei, o diálogo competitivo é utilizado para contratações mais complexas, nas quais a administração realiza diálogos com licitantes previamente selecionados com o objetivo de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades.

Diferença entre a Lei 8666 e 14133

A Lei nº 14.133/2021, conhecida como a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, substitui e moderniza diversas disposições da antiga Lei de Licitações, a Lei nº 8.666/1993. Ambas as leis regulam os processos pelos quais entidades governamentais adquirem bens e serviços, mas há diferenças significativas em termos de abordagem, procedimentos e flexibilidade. Aqui estão algumas das principais diferenças entre as duas leis:

Abrangência e Unificação

  • Lei 8.666/1993: Era específica e separada de outras leis que também tratavam de aquisições públicas, como a Lei do Pregão (Lei nº 10.520/2002) e o RDC (Regime Diferenciado de Contratações Públicas – Lei nº 12.462/2011).
  • Lei 14.133/2021: Busca consolidar e unificar a legislação sobre licitações e contratos, substituindo a Lei 8.666/1993, a Lei do Pregão e o RDC, visando criar um sistema mais coeso.

Modalidades de Licitação

  • Lei 8.666/1993: Limitava-se principalmente a cinco modalidades de licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão.
  • Lei 14.133/2021: Mantém essas modalidades e introduz novas, como o pregão (já utilizado mas agora formalizado nesta lei) e o diálogo competitivo, ampliando as opções para contratações mais complexas.
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Inovação e Tecnologia

  • Lei 8.666/1993: Tinha pouco foco em inovação tecnológica.
  • Lei 14.133/2021: Incentiva o uso de tecnologias avançadas, como blockchain e inteligência artificial, para melhorar a transparência e eficiência dos processos de licitação.

Critérios de Julgamento

  • Lei 8.666/1993: Focava principalmente no critério de menor preço ou melhor técnica.
  • Lei 14.133/2021: Introduz critérios mais flexíveis e diversos, como maior retorno econômico, técnica e preço, melhor conteúdo artístico, entre outros.

Transparência e Controle

  • Lei 8.666/1993: Embora visasse a transparência, era frequentemente criticada pela complexidade e burocracia, que poderiam obstruir a efetividade desse objetivo.
  • Lei 14.133/2021: Enfatiza a transparência e o controle social, estabelecendo o Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP) para centralizar e divulgar dados de licitações e contratos.

Gestão de Contratos

  • Lei 8.666/1993: Contemplava disposições sobre gestão de contratos, mas sem um foco robusto em compliance e gestão de riscos.
  • Lei 14.133/2021: Exige a implementação de programas de integridade (compliance) nos contratos de grande vulto e a elaboração de uma matriz de riscos, visando prevenir fraudes e corrupção.

Flexibilidade e Eficiência

  • Lei 8.666/1993: Era frequentemente vista como rígida e morosa, o que poderia atrasar ou complicar aquisições públicas.
  • Lei 14.133/2021: Procura ser mais flexível e adaptável às necessidades contemporâneas, simplificando procedimentos e reduzindo prazos.

O que muda para a locação de equipamentos de TI com a implementação da lei

Com a implementação da nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), a locação de equipamentos de Tecnologia da Informação (TI) passa por algumas mudanças significativas que visam trazer mais transparência, eficiência e modernização aos processos de contratação pública nessa área específica. 

No geral, a implementação da nova Lei de Licitações pode trazer uma série de benefícios para a locação de equipamentos de TI no contexto da administração pública, promovendo uma maior eficiência, transparência e modernização nos processos de contratação nessa área específica.

Como vai funcionar a  contratação de serviços de tecnologia?

Com a implementação da nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), a contratação de serviços de tecnologia passa por algumas mudanças significativas que visam trazer mais transparência, eficiência e modernização aos processos de contratação pública nessa área específica. Aqui estão algumas diretrizes sobre como a contratação de serviços de tecnologia funcionará sob essa nova legislação:

  • Modalidades de licitação
  • Critérios de julgamento
  • Transparência e controle
  • Gestão de contratos e compliance
  • Inovação e tecnologia

Em resumo, a contratação de serviços de tecnologia sob a nova Lei de Licitações será regida por princípios como transparência, eficiência, inovação e compliance, com o objetivo de garantir a seleção das propostas mais vantajosas para a administração pública e o melhor uso dos recursos públicos disponíveis.

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