Um dos maiores problemas enfrentados pelos professores em sala de aula é o desinteresse dos alunos, trazendo à atenção dos profissionais da educação a necessidade da inovação no ensino. Esse tema tem sido pauta de diversos debates e rodas de conversa e é muito importante ficar por dentro dele. Hoje vamos conversar sobre um método de fazer com que a teoria e a prática sejam vistas de forma menos distante: a Cultura Maker nas escolas.

O que é Cultura Maker e desde quando isso se tornou tendência?
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Na Cultura Maker, qualquer pessoa pode construir, consertar e fabricar os mais diversos tipos de objetos e projetos. A proposta da Cultura Maker na educação é estimular a criação por todos os alunos e se alinha perfeitamente ao construtivismo, a partir da máxima “Inventar é Aprender” de Jean Piaget. A Cultura Maker é uma evolução do famoso conceito “Do it yourself” – em português, o “Faça-você-mesmo”, que se apropriou de ferramentas tecnológicas como a placa Arduíno, impressoras 3D, cortadoras a laser e kits de robótica, prototipação e fabricação de produtos, soluções e projetos. Resumidamente, é o conceito de aprender fazendo.

Embora a cultura do faça-você-mesmo associada à tecnologia tenha surgido nos anos 70 junto com o computador pessoal, o termo Maker começou a ser usado com a conotação atual pela publicação sobre projetos tecnológicos, a Revista Make, criada em 2005 por Dale Dougherty nos EUA. Em 2006, a publicação organizou a primeira Maker Faire, uma feira que passou a ser ponto de encontro anual em algumas cidades do mundo de adeptos do movimento.

Quais os Benefícios da Cultura Maker na Educação?

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Por estimular a criatividade através do aprender fazendo, a Cultura Maker nas escolas aplica a teoria na prática, mostrando aos alunos a funcionalidade daquilo que estão aprendendo, um dos principais defeitos do método de ensino tradicional. Esse ponto em específico é um grande diferencial na hora de capturar a atenção do aluno. Iremos listar alguns benefícios da Cultura Maker na educação:

1 – Estimula o pensamento crítico.
2 – Aproxima a teoria e a prática, atraindo o interesse do estudante.
3 – Familiariza o aluno com a tecnologia através do seu uso nas aulas.
4 – Leva o aluno a buscar soluções para problemas cotidianos de forma criativa.

Como introduzir a Cultura Maker aos alunos?

A Cultura Maker possui estratégias que podem ser usadas do ensino fundamental, ou seja, desde aproximadamente seis anos de idade, até a faculdade, já na vida adulta. Principalmente, com as crianças é possível criar um ambiente colaborativo no qual uma ajuda a outra no processo de aprendizagem.
Construir um robô ou criar uma maquete incrível para a feira de ciências com os materiais disponíveis são exemplos de Cultura Maker na prática. No entanto, a educação mão na massa não é restrita apenas à tecnologia. Outros exemplos podem incluir construir uma prateleira com restos de caixotes de madeira, plantar uma horta nos fundos da escola, pintar os muros com grafite ou mesmo montar estruturas com materiais como papelão ou madeira. Projetos como esses, atraem o interesse dos alunos e permitem o exercício da interdisciplinaridade.

Aquela “Robótica com Legos” é um tipo de Cultura Maker?

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De maneira bastante objetiva, sim! Por meio de recursos lúdicos que envolvem os blocos LEGO®, softwares, materiais curriculares e a formação de professores são estimuladas por diversas habilidades para uma experiência única de aprendizado em sala de aula. É um produto que foi desenvolvido com o intuito de encorajar os alunos a serem mais investigativos e construírem o conhecimento por meio de suas vivências. O aprendizado é consequência de experiências, desafios e criações em equipe, tendo em vista o aprendizado e o desenvolvimento de conceitos de STEM, maker, robótica, programação e habilidades do século XXI.

Conheça a Wood Robotics!

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Uma ótima forma de empregar a Cultura Maker nas escolas é através da Wood Robotics. A Wood Robotics é uma empresa parceira da Convex que traz soluções educacionais baseadas no uso de robôs feitos de madeira. Usado em sala de aula, esse método promete proporcionar um melhor desenvolvimento das atividades. Por meio deles, os alunos são levados a se familiarizar com conceitos de mecânica, programação e eletrônica. A escolha de material se deve ao fato de a madeira aceitar cortes e furos, além de ser mais maleável e saudável, permitindo que os alunos possam empregar sua criatividade de forma simples e segura. A madeira usada nos produtos Wood Robotics é o MDF, confeccionado a partir de fibras de madeira de reflorestamento. Dessa forma, a Wood Robotics contribui com a redução do desmatamento.

Benefícios do uso das soluções Wood Robotics:

1 – Desperta a curiosidade dos alunos na criação de projetos.
2 – Cria o interesse pelo estudo e análise de mecanismos existentes.
3 – Compreende os conceitos físicos presentes no cotidiano.
4 – Promove a investigação e identificação de soluções-problema.
5 – Desenvolve a capacidade de raciocínio lógico.
6 – Potencializa habilidades cognitivas, motoras e perceptivas.
7 – Motiva o trabalho em equipe.
8 – Estimula a criatividade e organização.
9 – O material é seguro e maleável, permitindo maior liberdade de manuseio.

Por hoje, ficamos por aqui. Quer trazer elementos da Cultura Maker para a sua escola e ficar um passo mais próximo de uma educação inovadora e efetiva? Faça um orçamento conosco! A Convex possui projetos educacionais criados e pensados na formação dos seus alunos. Se gostou dessa conversa e quer ficar por dentro das maiores novidades e tendências de informática, siga o nosso Blog e curta nossa página no Facebook.